
3 Segredos Para Ser Aprovado no Mestrado em Direito da UFMG
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A UFMG tem nota 7 da CAPES. Nota máxima. Só 9% dos programas de pós-graduação no Brasil conseguem isso. E eu vou te mostrar exatamente como ser aprovado lá.
Se você está pensando em fazer Mestrado em Direito na UFMG, você já sabe que não é moleza. A concorrência é pesada. Os candidatos mais fortes são os recém-formados da própria UFMG, que já conhecem os professores, já cursaram disciplinas como alunos especiais, já sabem o que a banca quer.
Mas existe um caminho. Eu fui aprovado em 1º lugar em processos seletivos de Mestrado e Doutorado, fiz pós-doutorado em Harvard, e nos últimos anos ajudei dezenas de alunos a serem aprovados em programas nota 7 como a UFMG.
E hoje eu vou te apresentar 3 segredos que 90% dos candidatos ignoram — e que fazem toda a diferença.
Mas antes, deixa eu te explicar rapidamente como funciona o processo seletivo, porque você precisa entender o sistema pra vencer o jogo.
E se você quiser saber mais, recomendo o seguinte vídeo:
Etapas do processo seletivo do Mestrado em Direito da UFMG
O processo seletivo do Mestrado em Direito da UFMG tem 3 etapas eliminatórias, e você precisa ser aprovado em TODAS elas. Entenda o esquema:
Primeira etapa: Análise do Resumo Expandido — aqui você NÃO envia o projeto completo ainda. É um resumo expandido de até 1000 palavras, totalmente ANÔNIMO. Se você colocar qualquer dado que identifique você — até nas propriedades do arquivo — você é eliminado na hora.
E olha a distribuição de pontos:
Aderência ao projeto coletivo: 40 pontos — é o critério de MAIOR peso!
Clareza e delimitação do objeto: 20 pontos
Objetivos claros e exequíveis: 20 pontos
Relevância da contribuição: 20 pontos
Total: 100 pontos. Você precisa ser aprovado aqui pra seguir em frente.
Segunda etapa: Prova Oral de Conhecimentos — aqui você entra numa sessão virtual individual com a banca, pelo Zoom. Eles sorteiam na sua frente, pelo site random.org, 1 das 10 referências bibliográficas do projeto coletivo que você escolheu.
E aí começam as arguições. Eles vão testar:
Seu domínio do tema
Sua capacidade de conectar aquela obra com o projeto coletivo
Se você consegue dialogar criticamente com o autor
É eliminatório. Se você não estudou TODAS as 10 referências, você corre um risco enorme.
Terceira etapa: Análise e Defesa do Projeto Completo — agora sim você envia o projeto completo, com até 20 páginas. E você defende ele numa sessão pública virtual.
A banca avalia o projeto escrito E sua capacidade de responder às arguições. E olha só:
Aderência ao projeto coletivo: 20 pontos
Qualidade metodológica, justificativa, bibliografia: pontos distribuídos
Clareza na exposição oral e respostas: 20 pontos
Essa é a etapa classificatória. A nota aqui define sua posição no ranking final. Em caso de empate, eles usam as notas das etapas anteriores.
Agora que você sabe como o jogo funciona, vamos aos 3 segredos estratégicos.
Cuidados com seu projeto de pesquisa
Segredo número 1: A UFMG não avalia apenas seu projeto — avalia a ADERÊNCIA do seu projeto ao Projeto Coletivo da linha de pesquisa. E isso vale MUITO.
Olha só: na primeira etapa, 40 dos 100 pontos são só de aderência. Quarenta! É disparado o critério de maior peso.
E na terceira etapa, quando você defende o projeto completo? Mais 20 pontos de aderência.
No total, 60 pontos do processo inteiro dependem disso.
A maioria dos candidatos escreve um projeto genérico sobre ‘acesso à justiça’ ou ‘direitos humanos’ e torce pra dar certo. Erro fatal.
E pior: na primeira etapa, o resumo expandido precisa ser 100% anônimo. Se você colocar seu nome, citar seu TCC, mencionar ‘minha cidade’, ou até deixar seu nome nas propriedades do arquivo Word — você é eliminado automaticamente. Sem nem ser avaliado.
Então, como fazer direito?
Você precisa:
Ler TODOS os projetos coletivos do programa (são vários, divididos por linhas).
Escolher APENAS 1 que tenha TUDO a ver com sua pesquisa.
E no seu resumo expandido E no projeto completo — você precisa ser EXPLÍCITO.
Escreve assim: ‘Esta pesquisa se insere no Projeto Coletivo [nome completo], da Linha [número e nome], pois dialoga diretamente com [objetivo do projeto] ao investigar [seu tema específico]…’
E cita dissertações e teses já defendidas naquela linha que se relacionam com seu tema. Isso mostra que você conhece o programa, que você estudou, que você não está chutando.
A banca quer saber: ‘Esse candidato entende onde ele está se metendo? Ele sabe que pesquisa a gente faz aqui?’
Se você não demonstrar isso com clareza cirúrgica, você não passa da primeira etapa. E mesmo que passe, vai perder pontos preciosos na terceira.
A Prova Oral de Conhecimentos
Segredo número 2: Na segunda etapa, você vai entrar numa sala virtual pelo Zoom com a banca, e eles vão sortear na sua frente — pelo site random.org — 1 referência entre as 10 do projeto coletivo.
E aqui é onde a maioria desaba.
Candidatos acham que podem ‘dar uma olhada’ nas referências uma semana antes e se virar. Não dá.
Você vai estar AO VIVO, com professores doutores te questionando. E olha só o que eles avaliam:
Domínio do tema: 20 pontos
Consistência e coerência na argumentação: 20 pontos
Capacidade de conectar a obra com o projeto coletivo: 20 pontos
Capacidade crítica: 10 pontos
Clareza na exposição: 10 pontos
Total: 100 pontos de nervosismo puro.
A banca vai te perguntar:
Qual a tese central do autor?
Como essa teoria se diferencia de [outro autor]?
Qual a aplicação prática desse conceito?
E como essa refer ência se conecta com SEU projeto de pesquisa?
Por isso você precisa estudar TODAS as 10 referências. Sim, todas. Faça fichamentos detalhados. Crie mapas mentais. Decore os conceitos principais. Treine respostas orais.
E aqui vai a tática de ouro: pesquise o que os professores da banca publicaram sobre esses autores.
Entre no Lattes deles. Veja que artigos eles escreveram. Qual a posição teórica deles.
Na hora da prova oral, você pode falar: ‘Professor X, no seu artigo de 2023 sobre [tema], o senhor aborda exatamente essa questão, o que dialoga com a minha hipótese de que…’
Isso é maturidade acadêmica. Isso é o que separa um candidato comum de um candidato aprovado em 1º lugar.
Ah, e detalhe: chegue 10 minutos ANTES na sala Zoom. Se você atrasar, é eliminação automática.
Cuide do seu networking!
Segredo número 3 — e esse aqui muita gente torce o nariz, mas é a verdade: quem não é visto, não é lembrado.
Se você quer ser aprovado na UFMG, você não pode ser um estranho no dia da seleção — mesmo que tudo seja virtual.
‘Ah, mas Fábio, eu moro longe, não conheço ninguém lá, as provas são online…’
Exatamente por isso você precisa se fazer presente de outras formas. Faz o seguinte:
Participa de eventos online que os professores da linha organizam. Webinários, lives, congressos virtuais. Faz perguntas inteligentes no chat. Liga a câmera. Aparece.
Se puder, vai presencialmente a seminários em Belo Horizonte. Conversa com os professores depois do evento. Apresenta sua pesquisa. Pede um feedback rápido. O contato presencial ainda faz diferença.
Tenta cursar uma disciplina como aluno especial ou ouvinte. Isso é ouro. Você já mostra seu desempenho antes mesmo de concorrer. E muitas disciplinas hoje aceitam participação remota.
Procura grupos de pesquisa coordenados pelos professores e participa. Mostra que você não é só teoria — você quer estar na trincheira, produzindo conhecimento.
Interage nas redes acadêmicas. ResearchGate, Academia.edu, LinkedIn acadêmico. Comenta publicações dos professores. Compartilha conteúdo relevante da linha. Mostra que você está antenado.
E olha, não estou falando de ‘puxar saco’. Estou falando de construir relacionamento acadêmico genuíno.
Quando chegar na terceira etapa — a defesa do projeto numa sala virtual do Zoom — e um professor olhar pra sua câmera e pensar: ‘Ah, eu conheço esse candidato. Ele participou do nosso webinário. Ele fez boas perguntas. Ele está preparado…’
Isso muda TUDO.
Olha, ser aprovado na UFMG não é sorte. É estratégia + preparação + execução cirúrgica.
Se você quer um guia completo, passo a passo, de como estruturar seu projeto, dominar a bibliografia, e se preparar para cada etapa do processo seletivo, eu criei um material gratuito pra você.
É o ‘Guia: 5 Erros Que Reprovam 90% dos Candidatos ao Mestrado’. Clica no link aqui embaixo e baixe agora!
E se você quer mergulhar de vez, conhecer o Método PENCER completo — o mesmo método que usei pra ser aprovado em 1º lugar e que já aprovou centenas de alunos — entra em pesquisadordesucesso.com.br.
Sua aprovação começa AGORA. Não no dia da inscrição. Agora.
Avante, pesquisador!